terça-feira, 31 de julho de 2012

Réquiem para o pudor


“Papo furado e nada de novo
Um beijo frio, um abraço forçado, uma rotina maçante.
Compreendo que o sinal está fechado e assim não me movo.
Um calafrio, um pitaco inaplicado... Sigo adiante...
O meu pecado é continuar preso neste covo
Afogando meu brio, procurando algum significado, divertindo-me com amantes.

...

Na deselegância de sua embriaguez, eu quero lhe mostrar todo meu potencial
Ganhar teus lábios tintos de merlot, maliciar os atos de pierrô.
Numa cama de motel quero lhe fazer a rainha da insensatez.
Perder-me nas curvas de seu sorriso sacana, envolvido pela magia de Vênus, deusa romana
Sentir minha timidez se perder entre sua nudez.
Ter-te sem roupa, te ver louca, gemer rouca, numa profanação carnal.”



por Jader Perin

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